sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
À espera dos narcisos I [ou A Lebre Encarnada I]
E o vermelho do vestido saiu-me de dentro. E assim ficou omnipresente a toda à volta de mim. E o céu pôs-se mais escuro e apertado. Para não deixar passar as lágrimas. Nem os sonhos.
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Eu senti fome e fiquei a afogar-me em vermelho e a pensar em como a morte por afogamento afinal é lenta e dolorosa. No fundo sabia que o mundo não acabava ali. Mas do céu para lá não se podia passar. E deste lado o ar começava a ficar tão espesso que já não havia propagação do som [porque por muito que quisessem as móleculas não tinham por onde se mexer]. Como não se podiam mexer não havia som. Só o céu apertado e o vermelho. Eu tinha muita fome e pensava que talvez as coisas pudessem melhorar se ao menos a lebre encarnada viesse para se alimentar do vermelho que me saía do corpo e me trouxesse em troca algo para comer.
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Eu senti fome e fiquei a afogar-me em vermelho e a pensar em como a morte por afogamento afinal é lenta e dolorosa. No fundo sabia que o mundo não acabava ali. Mas do céu para lá não se podia passar. E deste lado o ar começava a ficar tão espesso que já não havia propagação do som [porque por muito que quisessem as móleculas não tinham por onde se mexer]. Como não se podiam mexer não havia som. Só o céu apertado e o vermelho. Eu tinha muita fome e pensava que talvez as coisas pudessem melhorar se ao menos a lebre encarnada viesse para se alimentar do vermelho que me saía do corpo e me trouxesse em troca algo para comer.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Hyvää Ystävänpäivää [I]
Estando o Moderador a hibernar na minha mochila (sim, porque faz frio lá fora), tomo eu a liberdade de citar:
Se o meu amigo viesse. Se o meu amado se deixasse ver. Beija-lo-ia na boca ainda que estivesse manchada pelo sangue de um lobo. Apertar-lhe-ia a mão ainda que contivesse uma serpente. Poesia popular finlandesa (Anónima), inicialmente transmitida oralmente e finalmente coligida e transcrita a partir dos finais do séc. XVIII, 1798-1799.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Happy Xxxxxxxxx's Day (I)
Em pequena, li 3 dos 4 livros da colecção cor-de-rosa. Isso explica muita coisa.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Ano da Coelhificação
2011 é o ano do coelho. e por isso a eva regozija de contentamento. porque agora está duplamente abençoada: pelo menino jesus, que a ofereceu ao príncipe, e pelo juvenal, esse peluche-deus, esse peluche-animal.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
Do que mais gosto no porto IV
Das migrações das aves.
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