domingo, 28 de setembro de 2008
Eu, o banco, e a ausência de ti
um rapazinho bonito. uma rapariga. primeiro o rapaz estava lá sentado, com o computador nos joelhos, e a rapariga olhou. a rapariga gostava de olhar para as coisas bonitas e sentia-se bem por estar num aeroporto. passava e via as coisas que passavam por ela e que também a viam. a rapariga entrou noutro avião. o rapaz também. a rapariga já não se lembrava disso. mas calhou de que os aviões deixaram o rapaz e a rapariga no mesmo sítio. a rapariga entrou num táxi. o rapaz também. o rapaz e a rapariga falaram. pelo meio houve dias que passaram. um dia a rapariga disse adeus ao rapaz. e teve de voltar ao aeroporto. as coisas viam a rapariga a passar e a rapariga viu o banco. então a rapariga quis sentar-se no lugar onde tinha visto o rapaz, e sabia bem que se não era mesmo aquele, era o que estava exactamente ao lado. era aquele quase de certeza. a rapariga sentou-se e pousou as coisas. respirou e pensou em ti.
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1 comentário:
Simplesmente genial.
Clap Clap
Gosto da forma descontraidamente séria q escreves.
bjs
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