Dos vampiros

dá jeito abraçar antes de morder

Das coisas que se descobrem I

eu ao lado da sabrina no mub. para ver aqui o resto. de um fim-de-semana com boas recordações. o Coelho Juvenal agradece a João Mota a indicação da toca onde se escondiam estas meninas. a Eva agradece-lhe também.

Dos pássaros

hoje. pedi a um avião que te trouxesse.

Da chuva

hoje está um dia lindo para correr à chuva e chapinhar nas poças. hoje está um dia lindo para ficar com o corpo molhado. até que os ossos se desfaçam também eles em líquido. até que não importe mais de onde a água vem. até que toda eu me dissolva em nevoeiro, feita numa mistura de hagás e ós que brincam felizes como se não houvesse o tempo. hoje está um dia lindo para correr para casa e ficar a ouvir o som da água que enche a banheira. até que eu, que sou o nevoeiro, me funda com o vapor que enche a casa de banho. e dance com ele. até que eu, que sou uma mistura feliz de hagás e ós, me envolva na espuma branca embriagada de cheiros. e me deite com ela. e copule com ela. enquanto deixo que me possuam devagar. numa orgia de muitas móleculas com éne graus de liberdade, que me prendem, enquanto me penetram tantos poros como os que tenho no corpo. molhado. hoje está um dia lindo. cheio de sol.

e é lá que tu estás

Há por aí muitas pessoas que não sabem em que penso, nem mesmo de que existo, mas mesmo assim fazem questão de me lembrar que a Itália existe. (Quando a Eva acabou de escrever esta frase, o Juvenal deixou que as orelhinhas lhe caíssem lentamente sobre os olhos. e suspirou. antes de adormecer.)