terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Os cães pretos voltaram e estão a brincar com um coração I

e depois perguntou. lembras-te de que eu tinha uma namorada? e eu disse sim. e ele disse. é que ela às vezes aparece em casa.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dos amores de Astrea e Celadon

Quero escrever uma estória de príncipes e princesas que acabe com e assim juntos se comeram felizes e para sempre. Quero que deixem de enganar as criancinhas. Quero que a Astrea e o Celadon se comam. Que se comam e calem e se deixem de conices, que confesso, ontem já me estavam a irritar. Celadon, és tão bonito que te queria conhecer, mas a tua pastorinha sem sal (bonita aliás) não passa de uma menina mimada que bem pode passar os dias a fio chorando gotinhas de orvalho, porque na verdade nunca partiu uma unha, adormece na floresta como quem acaba de enfiar os dedos num buraquinho húmido (mas com cuidado, para não desfazer os caracóis), e tem tanto que olhar para as ovelhas como eu tenho de zelar pelo controlo aéreo. Sim, Celadon, mas tu bem a mereces, porque és um conas, porque te vais atirar ao rio, porque cantas mal e tocas flauta ainda pior (não, eu acho que cantas pior, mas para as horas que passas a tocar bem podias tocar melhor e ter inventado pautas). Celadon, o teu nome fica tão bonito quando é pronunciado em francês. Fica tão bonito e tão coninhas. Tão Celadon. E é tão bonito quando duas raparigas se beijam e uma é um rapaz a fazer de rapariga (Celadon, que também fazes mal de rapariga, diga-se, como o caraças, mas a maquilhagem fica-te tão bem). E é tão bonito quando a Astrea diz que não que não és a Alexis, que não, oh não, que és o Celadon. Vive, vive Celadon. E come a Astrea. Que pode ser que ela assim se cale. Que vocês são tão bonitos. E estão tão bem um para o outro. Como vos imagino. a irem os dois pastar.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Moderador ouviu dizer que não só mas também VI

Vamos lá então juntos recitar este belo acordo que nos vai ligar: juro pela vida nunca me trair, juro pela vida sempre resistir, juro pela vida nunca obedecer a qualquer vontade fora do meu ser, juro pela vida sempre acreditar no poder sagrado que nos faz amar. Adolfo Luxúria Canibal e Miguel Pedro (Gumes), em Nus, Mão Morta, 2004

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O eva guna está em obras

E pede desculpas por qualquer coisinha.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Queremos festa

O eva guna deseja a todos os seus estimados leitores (e também a todas as minhocas) um óptimo 2009, com muita energia e música. Desperta a coelhinha aborrecida que há em ti. Põe uma saia e dança. Fotografia de Maria Rodrigues.