como achei o meu comentário anterior um pouco infeliz. e como encontrei hoje um tão mais bonito. quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. para vocês que são quem sabem. um beijo enorme.
No dia
dezassete de setembro de mil novecentos e oita e três, isto é, há
muito muito tempo atrás, nasceu uma menina, entre outras tantas
meninas, que seria então tão pequenina como as demais. Logo desde esse
dia, a menina, tal qual todas as meninas, começou a crescer. A menina
não se lembra, mas no dia dezassete de setembro de mil novecentos e
oitenta e quatro, terá feito um ano. Nos anos que se lhe sucederam, e
sempre no mesmo dia do mês, a menina foi fazendo mais anos. Nos dias
que ficavam de permeio entre os dias em que fazia anos, a menina
aproveitava para fazer outras coisas. Num desses dias, a menina
apercebeu-se de que se tinha transformado. Passou de menina crescida a
menina muito crescida, e depois deixou de ser menina. A menina não
sabe bem quando isso foi. E não sabe bem se se deve preocupar, mas
acha que não. Continuou por isso a fazer anos, como fazia antes,
sempre que chegava o dia dezassete de setembro. E continuou também,
como já fazia antes, a fazer outras coisas. No dia vinte e quatro de
dezembro de dois mil e sete a menina fez um blogue.
3 comentários:
Isso não é brincar com um coração. É comer parte de um coração.
às células, bruno, ensinam-lhes de pequeninas como se regenerarem. e eu hei-de aprender com elas. juro.
como achei o meu comentário anterior um pouco infeliz. e como encontrei hoje um tão mais bonito. quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. para vocês que são quem sabem. um beijo enorme.
Enviar um comentário